Dendrocronologia
|
|
Note-se, todavia, que a data determinada deste modo poderá não ser muito rigorosa, representando apenas um terminus post quem. Com efeito, é habitual ao cortar as pranchas de madeira excluir a parte adjacente á casca, isto é, alguns ou todos os anéis de alburno, e, além disso, secar durante algum tempo a madeira antes da sua utilização.
Assim, para datar mais rigorosamente uma pintura com suporte de madeira, ter-se-á que determinar a data do abate da árvore donde proveio tal madeira, somando à data obtida dendrocronologicamente para o último anel anual detectado no suporte o número de anéis de alburno. Em seguida ter-se-á que adicionar à data do abate o tempo decorrido entre essa data e a altura da criação da obra de arte.
O número de anéis de alburno depende da idade da árvore e do lugar da sua proveniência. Para os carvalhos da região do Báltico, por exemplo, donde terá vindo a madeira usada na maioria dos suportes da pintura holandesa dos séculos XV e XVI, um estudo estatístico indicou que em 50 % dos casos o número de anéis de alburno varia entre 13 e 29, a mediana da distribuição dos valores observados é 15, o número mínimo é 9 e o máximo 36.
Quanto ao intervalo de tempo entre o instante do abate das árvores utilizadas na produção dos suportes das pinturas e a altura da intervenção dos pintores, a experiência adquirida por alguns investigadores no estudo de alguns painéis datados do século XV permitiu concluir que em geral é de cerca de 10 anos.
Fonte: http://ciarte.no.sapo.pt/exame/metodos/data/dendro.htm
| DEFINICIÓN:
La dendrocronología (del griego dendros, árbol, y cronos, tiempo) es, en sentido amplio, la ciencia que data los anillos anuales de crecimiento de los árboles. Dicho de otra forma, es el conjunto de métodos que tienen como objetivo la identificación de los anillos de crecimiento anual en los árboles y la asignación de cada uno de ellos, de forma precisa e inequívoca, a un año concreto en un calendario absoluto, en el que el último año es el presente. Fonte: Dendrocronologia |
As
árvores, em zonas temperadas, crescem em espessura
de maneira descontínua. A produção dos seus tecidos
só se faz durante uma parte do ano, nomeadamente na
primavera e no verão, o que leva à formação de anéis
com o ritmo de um por ano. São os chamados anéis
anuais. Verifica-se, por outro lado, que a largura
desses anéis não é constante, variando de ano para
ano em cada região de acordo com a variação das condições
climáticas: quanto melhores forem essas condições
tanto mais largos serão os anéis anuais e, inversamente,
quanto mais desfavoráveis as condições tanto mais
estreitos os anéis. 
